Introdução ...

Resolvi criar esse tema para compartilhar pra vocês o que uso nos meus estudos...

Tudo o que eu postar, é minha ferramenta de estudo que me auxilia no aprendizado!
Espero que gostem.

Para finalizar deixoessa mensagem de incentivo a vocês:


"Jamais considere seus estudos como uma obrigação,
mas como uma oportunidade invejável
para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do reino do espírito,
para seu próprio prazer pessoal e
para proveito da comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer."
(Albert Einstein)
 
 
 
 
Abraços,
e voltem sempre ! 

Educação e Novos Desafios: a Informática na Aprendizagem Escolar


Vive-se, atualmente, em uma sociedade da informação ou do conhecimento, termo criado pelo economista Fritz Machlup, em 1996. A informação, na atual sociedade, é um elemento fundamental de desenvolvimento. Para que a sociedade avance, é necessário que todos tenham acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Um dos problemas dessa era é que a sociedade da comunicação gera exclusão, uma vez que nem todos têm acesso igualitário à informação e às TICs.
O primeiro ponto que chama a atenção neste processo é a flexibilidade, ou seja, as transformações organizacionais em termos de rapidez e eficiência que modificam o paradigma institucional. Pois bem. Pode-se dizer que a escola é uma instituição tipicamente tradicionalista, que utiliza os mesmos recursos e organização desde seus primórdios, por exemplo, o quadro de giz. A estrutura escolar geralmente não possibilita fluidez de informações ou flexibilização em sua organização, centrada comumente na transmissão do conhecimento.
A questão que a sociedade da informação e o uso da Internet propõem é como desfocar as informações do centro de controle do professor. A fluidez do acesso às informações via Internet e a independência que esse acesso proporciona aos alunos são desafiadoras para a educação escolar. É claro que é preciso refletir sobre a qualidade da informação que se tem disponível, sobre os mecanismos de busca e sobre a produção de conhecimentos que irá proporcionar.
Além dos problemas do acesso às informações e às TICs, há a questão da mudança paradigmática da escola neste contexto. Como as novas tecnologias podem influenciar a educação? Como as novas tecnologias afetam a organização do trabalho pedagógico? Para refletir sobre as questões propostas, será discutido o uso do computador na sala de aula. Como é possível introduzir a informática na educação?
Atualmente, o uso de computadores nas escolas é uma realidade, pois tanto escolas públicas como particulares têm acesso à rede. É claro que em medidas diferentes, pois algumas escolas ainda não contam com recursos suficientes, limitando a utilização dos computadores às atividades de administração. Em outras escolas, a utilização dos computadores ocorre apenas nos espaços definidos como laboratórios de informática. Mas existem unidades de ensino onde os computadores são utilizados em larga escala pelos alunos, portadores de microcomputadores individuais.
Em todo o caso, as discussões ocorrem em torno de como utilizar os recursos, quanto tempo poderá ser destinado ao uso dos computadores, quais serão as melhores situações ou, ainda, como será o acesso dos alunos à Internet. Na verdade, é possível enumerar muitos aspectos do que se pode chamar de Informática Educativa. E há inúmeros grupos de pesquisa que estudam especificamente a questão das Tecnologias da Informação na Sociedade do Conhecimento e suas relações educativas.
É importante frisar que novas tecnologias não solucionam problemas educativos. Não
basta que se tenha na sala de aula um computador ou um projetor para que metodologias
equivocadas e ultrapassadas sejam postas de lado. Um professor que acredite que a
repetição fará com que seu aluno aprenda, por exemplo, utilizará as ferramentas da Internet ou computadores com os mesmos princípios. Banir as novas tecnologias da sala de aula também não soluciona a questão. Elas podem ser utilizadas em atividades criativas, incluindo todas as faixas etárias.
Relacionar educação e sociedade, tornando a escola um lugar de produção e conhecimento, é um desafio que inclui os avanços tecnológicos na educação.

“A relação de ensino é uma relação de comunicação por excelência, que visa a formar e informar; e instrumentos que possam se encaixar nesta dinâmica têm sempre a possibilidade de servir ao ensino. Livro, vídeo, fotografia, computadores e outros são formas de comunicar conhecimentos e, como tais, interessam à educação.”
Cristina Marques, Livro-Texto p. 277


Fonte: SILVA, Andréia Correa Figueiredo.
 Didática e Práticas de Ensino. 
Valinhos, Anhanguera Educacional. 
p. 1-182, 2014

Entrevista sobre a visita à escola...

Quando eu fiz a visita a uma escola como parte do trabalho da disciplina Didática e Práticas de Ensino, nossa tutora presencial, pediu pra cada grupo fazer tipo um "jornal" com repórter e jornalista para entrevistar quem fez a visita.
Segue aqui as perguntas feitas a mim pelas minhas companheiras do meu grupo.

1. Ao visitar o espaço de aprendizagem para alunos do 2º ano e segundo sua observação, o que voce tem a  nos dizer sobre a relção professor e os alunos, e a relação dos alunos com voce?
A relação professor-aluno era de fato bem harmoniza. Claro que tinha alguns alunos que nao obedeciam as ordens da professora, como ficar em silencio, e/ou responder a atividade, etc. mas a maioria estava atento as ordens da mesma. Ja em relação a mim, os alunos demonstravam grande afeto, uma vez que era a 1ª vez que eu visitava a sala.

2. E sobre a rotina da chegada ate a saída e manifestação de afetividade qual a sua percepção?
A rotina da classe, como eu percebi naquele dia de visita, era uma rotina bem ionteressante. Onde eu pode perceber que a aula começava com muita cantoria, depois teve o momento de todos irem ao banheiro e tomar agua para não atrapalhar a aula, e depois, deu se inicio as atividades.
Sobre a relçao de afetividade isso foi o que mais me chamou a atençao, pois os alunos sempre demostrando carinho com a professora.

3. Você  observou alguma atitude de negação por parte do aluno frente as as atividades aplicadas?
Só com alguns alunos eu pode notar algum tipo de resistência para fazer as atividades que foram 
aplicadas do livro didatico. Mas a maioria fez a atividade proposta sem nenhum tipo de questionamneto.

5.  Você detectou dinamismo, criatividade, autoridade durante a sua visita?
Dinamismo e criatividade não encontrei, vi ali uma aula tradicional, onde a professora ensinava certo assunto e os alunos recebiam e faziam a atividade com o auxilio dela.
Autoridade eu percebi em certos momentos da auala, porque nunca que vamos ver uma classe comportada do inicio ao fim da aula.

Essa foi minha entrevista, espero que tenham gostado.
Abraços, e voltem sempre !



Projeto: Desafio da prática docente



Projeto: Desafio da prática docente


1.     Tema: Indisciplina escolar
2.     Público-alvo: Alunos de 1º ao 5º ano
3.     Justificativa:  Um dos maiores desafios enfrentados pela escola está relacionado a indisciplina. Como resolvê-la? O que fazer? Não há uma receita pronta e nem solução fácil, entretanto, é essencial construir na escola um ambiente colaborativo e trabalhar com os alunos questões relacionadas ao ensino e aprendizagem de valores e atitudes.
 Foi escolhido esse tema, sabendo que é constante a indisciplina escolar em salas de aula atualmente. A indisciplina escolar atrapalha o desenvolvimento do aluno, e atrapalha também o seu aprendizado.Com tudo isso,escolhemos esse tema,pois ele é de grande importância para os alunos e professores.Nossos representantes, em sua maioria, só pensam em si mesmos. Aumentam o próprio salário a seu bel-prazer, têm auxílio paletó, moradia, combustível, etc, compram carros de luxo a preços exorbitantes com NOSSO dinheiro e nos tratam como se fôssemos os culpados de todas as mazelas, não só Educacionais, como Sociais e até mesmo de Saúde Pública.
O professor tem que acabar com os altos índices repetência, distorção série/idade e de evasão escolar, de violência e bullying nas escolas, além de ser “criativo” e superar deficiências estruturais nas instalações de sua Unidade Escolar, para o “BEM DA EDUCAÇÃO”. É obrigado a manter adolescentes infratores em suas classes e vigiá-los, informando às autoridades competentes caso cometam “deslizes”. Precisa dar apoio psicológico a alunos que apresentem distúrbios e fomentar a inclusão através de uma convivência sadia entre “iguais” e “diferentes”, além de educar comportamentalmente indivíduos que não têm a mínima noção de princípios de conduta aceitáveis, desinteressados e certos da impunidade de seus atos transgressores. E, como se já não bastasse, ainda precisa evitar a gravidez indesejada (ou não) de suas alunas adolescentes…
           Podemos concluir que em todos os lugares do mundo, os professores enfrentam diversas dificuldades no ambiente escolar e que sem à ajuda e incentivo do governo, e o apoio de familiares ás vezes acaba sendo impossível realizar um bom trabalho com os alunos.
4.     Delimitação Problema: Segundo Áurea M. Guimarães, “ Embora seja difícil e complexo lidar com o problema da indisciplina, o professor não pode desistir e nem se acomodar. Não pode deixar que a educação silencie e limite os alunos e que impeça seu desenvolvimento criativo e participativo em sala de aula. Precisa-se de uma educação que valorize as organizações coletivas  e que contribua para a construção da autonomia e para o desenvolvimento intelectual dos alunos, a fim de que se conquiste uma sociedade democrática.
A autoridade do professor perante a classe só é conquistada quando ele domina o conteúdo e sabe lançar Mao de estratégias  eficientes para ensina-los. Se não, como bem descreve o psicólogo austríaco Alfred Adler(1870-1937), a educação se reduz ao ato de o aluno transcrever o que esta no caderno de professor sem que nada passe pela cabeça de ambos. “O resultado é o tédio”. E gente entediada busca algo mais interessante para fazer, o que muitos confundem com indisciplina. A escola é, sem duvida, a instituição do conhecimento, mas é preciso deixar espaço para a ação mental da turma”


5.     Objetivos :
5.1: Geral: Combater a indisciplina escolar, facilitando o trabalho docente.
5.2 Específicos:
5.2.1: Conhecer o que é Indisciplina.
5.2.2: Fazer o aluno e professor perceberem que a Indisciplina vai depender do contexto em sala de aula.
5.2.3: Identificar as causas da Indisciplina na sala de aula.
5.2.4: Identificar métodos para lidar com as causas da Indisciplina.
5.2.5: Perceber as regras impostas pelo ambiente escolar.
5.2.6: Investigar consequências atribuídas a Indisciplina.
5.2.7: Promover a organização, respeito e a paz no ambiente escolar.


7.     Desenvolvimento: Desenvolver aulas dinâmicas com criatividades lúdicas.(Peças,Paródias,Oficinas de artes,Trabalhos com matérias recicláveis.)
Professor aprofundar conhecimentos para dar suporte ao aluno. Promover hegemonia na sala. Onde todos possam dar suas opiniões. Buscar opiniões de colegas docentes que tiveram problemas que foram solucionados.
Usar de psicologia e perspicácia para detectar problemas por trás das atitudes indisciplinadas. Estabelecer regras explicitas para poder cobrar do aluno a disciplina. Estimular o desapego a crenças informando sobre pontos negativos da mesma. Fazer com o que os alunos percebam que certos valores familiares nem sempre são aceitos pela sociedade. Caso haja problemas que envolvam desestruturação psicológica procurar gestão e a família para tentar solucionar o problema. Cativar o aluno com demonstração de afetividade para que ele percebe em você um amigo no qual ele  possa confidenciar os seus traumas.
O professor deve demonstrar todo o seu apoio ao aluno agindo com seriedade, transmitindo confiança, cumprindo regras estabelecidas e conquistando respeito.


Esse foi nosso projeto desenvolvido por meu grupo, como parte do trabalho final da disciplina didática e Práticas de Ensino.





1ª Mesa Redonda da turma de Pedagogia

Como eu já disse, nossa tutora presencial Mª Vanda, sempre gosta de trazer novidades para a nossa aula.
Ano passado, quando a gente estava estudando a disciplina Didática, ela optou por fazer a 1ª Mesa redonda da nossa turma, com o tema: A Didática em questão.
Ela dividiu os grupos, e cada grupo escolheu o seu representante para discutir a temática que lhe foi dada.
Foram cinco expositores que estavam compondo a mesa, representando seus respectivos grupos.
Além disso, a tutora convidou outros alunos de instituições diferentes que cursavam pedagogia ou letras, onde compareceu uma amiga dela, pois os demais convidados não puderam comparecer.
A mesa Redonda aconteceu dia 12 de novembro/2013, foi muito proveitoso, aprendemos bastante!
Espero que ela continue com esses projetos que tanto nos ajudam a aprender mais e mais sobre pedagogia!





E essa foi a 1ª Mesa redonda da turma de Pedagogia 

Espero que tenham gostado,
Abraços e voltem sempre!


Procedimentos Individualizantes

Oi pessoal!
Hoje decidi postar sobre os Procedimentos de ensino-aprendizagem individualizantes.
Mas o que é isso afinal?  Procedimentos Individualizantes são aqueles que têm o foco na individualidade do aluno.
Começarei a discorrer sobre os métodos Individualizantes começando pela Aula Expositiva, por ser um dos procedimentos de ensino mais antigos e tradicionais, e também o mais difundido nos vários graus escolares.

1. Aula expositiva: apresentação oral de um tema, logicamente estruturado. A exposição pode assumir duas posições didáticas:
a) Exposição dogmática: A mensagem transmitida não pode ser contestada. Na exposição dogmática, o professor assume uma posição dominante, enquanto o aluno se mantem passivo e receptivo.
b) Exposição aberta ou dialogada: A mensagem é pretexto para a participação da classe e estímulo à contestação, à pesquisa e à discussão. A aula expositiva, quando dialogada,
favorece a participação dos alunos e estimula sua atividade reflexiva. Na exposição aberta ou dialogada, o professor dialoga com a classe, ouvindo o que o aluno tem a dizer, fazendo perguntas e respondendo as duvidas dos alunos.

2. Estudo dirigido: O aluno estuda o conteúdo tendo por base o roteiro formulado pelo professor. Nele devem existir tarefas operatórias que ativem e mobilizem os esquemas mentais dos alunos. Há diversos tipos ou modalidades de estudo dirigido, pois o professor pode elaborar um roteiro contendo instruções e orientações para o aluno.
- ler um texto e depois responder as perguntas
- manipular materiais ou construir objetos e chegar a certas conclusões;
- observar objetos, fatos ou fenômenos e fazer anotações;
- realizar experiências e fazer relatórios, chegando a certas generalizações.

3. Método Montessori: Procedimentos de ensino que facilitam a aprendizagem de crianças deficientes, adaptados para outras crianças. O desenvolvimento psíquico se processa por meio de estímulos externos, as sensações são à base das funções intelectuais.
Princípios de Montessori
• Liberdade: incentivo à espontaneidade infantil.
• Vitalidade: vivência plena da infância.
• Atividade: educa para a atividade e o trabalho.
• Individualidade: respeito às diferenças e à liberdade.


4. Centro de Interesses: Decroly concebia a educação como autoeducação: “uma escola para a vida e pela vida”. Constitui um método global e interdisciplinar partindo do interesse do aluno. No método criado por ele, o conhecimento não se apresenta separado por disciplinas estanques, sem significação para o aluno. Pelo contrario, o conhecimento se apresenta de forma integrada, sendo percebido em sua unidade. Os centros de interesse integram as atividades discentes e criam um laço de união entre os conteúdos, fazendo-os convergir para um mesmo centro ou eixo de trabalhos significativo. Nos centros de interesse, há três etapas básicas na abordagem de cada grande tema ou assunto: a observação; a associação e a expressão.

Essa foi aula que eu tive!
Espero que tenham gostado,
Abraços e voltem sempre!





Poemas...

Algumas vezes antes de começar a aula, nossa tutora Mª Vanda, gosta de ler algum poema e depois refletir sobre ele com a gente.
Um dia ela distribuiu  uma folha para cada aluno, onde estava escrito esse lindo poema...




Recomeçar

Não importa onde vc parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível
e necessário "RECOMEÇAR".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida
e o mais importante...
acreditar em vc de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
foi pra pedoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechastes a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...
de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal
Um corte de cabelo arrojado... diferente?
Um novo curso... ou aquele velho desejo
de aprender a pintar... desenhar... dominar
o computador... ou qulquer outra coisa...

Olha quanto desafio... quanta coisa nova
nesse mundão de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
Besteira... tem tanta gente que vc afastou
com o seu "período de isolamento"...
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
pra "chegar" perto de vc.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis...
O mal humor vai comendo nosso figado...
até a boca fica amarga.

Recomeçar... hoje é um bom dia pra começar
novos desasfios.
Onde vc quer chegar? Ir alto... sonhe alto...
queria o melhor do melhor... queria boas coisas para a vida...
pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos...
se pensamos pequeno...
coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor...
O melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental
joga fora tudo que te prende ao passado...
ao mundiho de coisas tristes

Fotos... peças de roupas, papel de bala...
ingressos de cinema, bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
afinal de contas... Nós Somos o "Amor"

"Porque sou do tamanho daquilo que vejo
e não do tamanho da minha altura".
Carlos Drummond de Andrade
Legal neh?!As vezes é assim que começamos nossas aulas...Abraços e voltem sempre!




Aviso!


Eu postei sobre esses períodos da Educação Brasileira [ Período Colonial ( Jesuítico, Pombalino e Joanino), Imperial, Primeira República e Segunda República] por causa do trabalho da disciplina História da Educação e da Pedagogia, depois eu posto outros períodos ( Período do Estado Novo, Período da Nova República, Período do Regime Militar e Período da abertura Política)

Espero que tenham gostado! 
Bjos e até mais! 
 Dalila Silva 

História da educação no Brasil - Período da Segunda República

A década de 1920, marcada pelo confronto de idéias entre correntes divergentes, influenciadas pelos movimentos europeus, culminou com a crise econômica mundial de 1929. Esta crise repercutiu diretamente sobre as forças produtoras rurais que perderam do governo os subsídios que garantiam a produção. A Revolução de 30 foi o marco referencial para a entrada do Brasil no mundo capitalista de produção. A acumulação de capital, do período anterior, permitiu com que o Brasil pudesse investir no mercado interno e na produção industrial.
      A nova realidade brasileira passou a exigir uma mão-de-obra especializada e para tal era preciso investir na educação. Sendo assim, em 1930, foi criado o Ministério da Educação eSaúde Pública e, em 1931, o governo provisório sanciona decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras ainda inexistentes. Estes Decretos ficaram conhecidos como "Reforma Francisco Campos":
      - O Decreto 19.850, de 11 de abril, cria o Conselho Nacional de Educação e os Conselhos Estaduais de Educação (que só vão começar a funcionar em 1934).
      - O Decreto 19.851, de 11 de abril, institui o Estatuto das Universidades Brasileiras que dispõe sobre a organização do ensino superior no Brasil e adota o regime universitário.
      - O Decreto 19.852, de 11 de abril, dispõe sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro.
      - O Decreto 19.890, de 18 de abril, dispõe sobre a organização do ensino secundário.
      - O Decreto 20.158, de 30 de julho, organiza o ensino comercial, regulamenta a profissão de contador e dá outras providências.
      - O Decreto 21.241, de 14 de abril, consolida as disposições sobre o ensino secundário. 
      Em 1932 um grupo de educadores lança à nação o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores da época.
      O Governo Provisório foi marcado por uma série de instabilidades, principalmente para exigir uma nova Constituição para o país. Em 1932 eclode a Revolução Constitucionalista deSão Paulo.
      Em 1934 a nova Constituição (a segunda da República) dispõe, pela primeira vez, que a educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos.
      Ainda em 1934, por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira, foi criada a Universidade de São Paulo. A primeira a ser criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades Brasileiras de 1931.
      Em 1935 o Secretário de Educação do Distrito Federal, Anísio Teixeira, cria a Universidade do Distrito Federal, com uma Faculdade de Educação na qual se situava o Instituto de Educação.
      Em função da instabilidade política deste período, Getúlio Vargas, num golpe de estado, instala o Estado Novo e proclama uma nova Constituição, também conhecida como "Polaca".

História da educação no Brasil - Período da primeira Republica


      

A República proclamada adota o modelo político americano baseado no sistema presidencialista. Na organização escolar percebe-se influência da filosofia positivista.
      A Reforma de Benjamin Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e laicidade do ensino, como também a gratuidade da escola primária. Estes princípios seguiam a orientação do que estava estipulado na Constituição brasileira.
      Uma das intenções desta Reforma era transformar o ensino em formador de alunos para os cursos superiores e não apenas preparador. Outra intenção era substituir a predominância literária pela científica.
      Esta Reforma foi bastante criticada: pelos positivistas, já que não respeitava os princípios pedagógicos de Comte; pelos que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o acréscimo de matérias científicas às tradicionais, tornando o ensino enciclopédico.
      É importante saber que o percentual de analfabetos no ano de 1900, segundo o Anuário Estatístico do Brasil, do Instituto Nacional de Estatística, era de 75%.
      O Código Epitácio Pessoa, de 1901, inclui a lógica entre as matérias e retira a biologia, a sociologia e a moral, acentuando, assim, a parte literária em detrimento da científica.
      A Reforma Rivadávia Correa, de 1911, pretendeu que o curso secundário se tornasse formador do cidadão e não como simples promotor a um nível seguinte. Retomando a orientação positivista, prega a liberdade de ensino, entendendo-se como a possibilidade de oferta de ensino que não seja por escolas oficiais, e de freqüência. Além disso, prega ainda a abolição do diploma em troca de um certificado de assistência e aproveitamento e transfere os exames de admissão ao ensino superior para as faculdades. Os resultados desta Reforma foram desastrosos para a educação brasileira.
      A Reforma de Carlos Maximiliano, em 1915, surge em função de se concluir que a Reforma de Rivadávia Correa não poderia continuar. Esta reforma reoficializa o ensino no Brasil.
      Num período complexo da História do Brasil surge a Reforma João Luiz Alves que introduz a cadeira de Moral e Cívica com a intenção de tentar combater os protestos estudantis contra o governo do presidente Arthur Bernardes.
      A década de vinte foi marcada por diversos fatos relevantes no processo de mudança das características políticas brasileiras. Foi nesta década que ocorreu o Movimento dos 18 do Forte (1922), a Semana de Arte Moderna (1922), a fundação do Partido Comunista (1922), a Revolta Tenentista (1924) e a Coluna Prestes (1924 a 1927).
      Além disso, no que se refere à educação, forma realizadas diversas reformas de abrangência estadual, como a de Lourenço Filho, no Ceará, em 1923, a de Anísio Teixeira, na Bahia, em 1925, a de Francisco Campos e Mario Casassanta, em Minas, em 1927, a de Fernando de Azevedo, no Distrito Federal (atual Rio de Janeiro), em 1928 e a de Carneiro Leão, em Pernambuco, em 1928.
      O clima desta década propiciou a tomada do poder por Getúlio Vargas, candidato derrotado nas eleições por Julio Prestes, em 1930.
      A característica tipicamente agrária do país e as correlações de forças políticas vão sofrer mudanças nos anos seguintes o que trará repercussões na organização escolar brasileira. A ênfase literária e clássica de nossa educação tem seus dias contados.


Fonte: Pedagogia em foco
( Parte do meu trabalho)

História da educação no Brasil - Período Imperial


Para o professor Lauro de Oliveira Lima a vinda da Família Real representou a verdadeira "descoberta do Brasil" (Lima, [197_], 103). Ainda segundo o professor Lauro, "a 'abertura dos portos', além do significado comercial da expressão, significou a permissão dada aos 'brasileiros' (madereiros de pau-brasil) de tomar conhecimento de que existia, no mundo, um fenômeno chamado civilização e cultura" (Idem)
      Em 1820 o povo português mostra-se descontente com a demora do retorno da Família Real e inicia a Revolução Constitucionalista, na cidade do Porto. Isto apressa a volta de D. João VI a Portugal em 1821. Em 1822, a 7 de setembro, seu filho D. Pedro I declara a Independência do Brasil e, inspirada na Constituição francesa, de cunho liberal, em 1824 é outorgada a primeira Constituição brasileira. O Art. 179 desta Lei Magna dizia que a "instrução primária e gratuita para todos os cidadãos".
      Em 1823, na tentativa de se suprir a falta de professores institui-se o Método Lancaster, ou do "ensino mútuo", onde um aluno treinado (decurião) ensina um grupo de dez alunos (decúria) sob a rígida vigilância de um inspetor. 
      Em 1826 um Decreto institui quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), LiceusGinásios e Academias. E, em 1827 um projeto de lei propõe a criação de pedagogias em todas as cidades e vilas, além de prever o exame na seleção de professores, para nomeação. Propunha ainda a abertura de escolas para meninas.
      Em 1834 o Ato Adicional à Constituição dispõe que as províncias passariam a ser responsáveis pela administração do ensino primário e secundário. Graças a isso, em 1835, surge a primeira escola normal do país em Niterói. Se houve intenção de bons resultados não foi o que aconteceu, já que, pelas dimensões do país, a educação brasileira se perdeu mais uma vez, obtendo resultados pífios. Em 1880 o Ministro Paulino de Souza lamenta o abandono da educação no Brasil, em seu relatório à Câmara. Em 1882 Ruy Barbosa sugere a liberdade do ensino, o ensino laico e a obrigatoriedade de instrução, obedecendo as normas emanadas pela Maçonaria Internacional.
      Em 1837, onde funcionava o Seminário de São Joaquim, na cidade do Rio de Janeiro, é criado o Colégio Pedro II, com o objetivo de se tornar um modelo pedagógico para o curso secundário. Efetivamente o Colégio Pedro II não conseguiu se organizar até o fim do Império para atingir tal objetivo.
      Até a Proclamação da República, em 1889 praticamente nada se fez de concreto pela educação brasileira. O Imperador D. Pedro II quando perguntado que profissão escolheria não fosse Imperador, respondeu que gostaria de ser "mestre-escola". Apesar de sua afeição pessoal pela tarefa educativa, pouco foi feito, em sua gestão, para que se criasse, no Brasil, um sistema educacional.


Fonte: Pedagogia em Foco

(Parte do meu trabalho)

História da educação no Brasil - Período Joanino

É denominado Período Joanino  uma fase da história brasileira correspondente, a grosso modo, às primeiras duas décadas do século XIX, quando, ameaçada por Napoleão, a monarquia portuguesa, cujo titular era o rei Dom João VI, foi forçada a abandonar a metrópole e seguir para o Brasil, transferindo para esta então colônia, a administração de todo o império ultramarino português. Tal momento, de importância capital para o Brasil, recebe então comumente o nome do monarca português, pois representa um importante passo rumo à futura independência, em 1822.
Em 1808, ante à iminente invasão de Napoleão ao território português devido à sua desobediência ao Bloqueio Continental  promovido pela França contra a Inglaterra, e sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.
Tal transferência do Estado Português para o Brasil foi fundamental para que nosso país pudesse encaminhar seu processo de emancipação política. O primeiro passo nesse sentido foi dado poucos dias após o desembarque de D. João na Bahia (de onde depois seguiria para o Rio de Janeiro). Trata-se do decreto (na época denominado carta-régia) de abertura dos portos brasileiros  “a todas as nações amigas” – que na ocasião se resumiam à Inglaterra, já que até osEstados Unidos mantinham relações preferenciais com a França Napoleônica. Era, na prática, o fim do Pacto Colonial.
O governo de Dom João VI no Brasil também foi marcado por importantes obras de infraestrutura. Como o monarca de um reino europeu necessitasse de ambiente adequado à sua importância, logo se iniciou um verdadeiro remodelamento da ex colônia, agora sede de um império.
Exemplos não faltam de obras, como a construção de estradas e portos, e por inúmeras obras públicas. Foi no Período Joanino que foram fundados o Banco do Brasil, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico, a Casa da Moeda e a Academia Real Militar. Fruto desse rápido progresso, o rei D. João acaba por fundar, em 1815, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, consolidando a ascensão do Brasil de colônia a reino em status igual ao de Portugal. Quando as cortes, reunidas em Lisboa mais tarde, estão decididas a fazer retroceder o status do Brasil em meio ao Império Português, um descontentamento natural se eleva no Brasil, gerando um dos fatores para a futura independência brasileira.
Os franceses permaneceriam em Portugal durante poucos meses, pois o exército inglês nesse meio tempo conseguiu derrotar as tropas de Napoleão. Consequentemente, o povo português passou a exigir o retorno de seu rei, que ainda se encontrava no Brasil. Em 1820, ocorre a Revolução do Porto, na qual os revolucionários vitoriosos passam a exigir o retorno de D. João VI para Portugal e a aprovação de uma Constituição. Com esta pressão, D. João VI decide finalmente voltar para Portugal em abril de 1821. Em seu lugar, administrando o Brasil, permaneceria seu filho, D. Pedro I, como príncipe regente, terminando assim o chamado período joanino na história brasileira.

Fonte: Info escola
( Parte do Trabalho da disciplina História e da Educação e da Pedagogia)

História da Educação no Brasil - Período Pombalino

Com a expulsão saíram do Brasil 124 jesuítas da Bahia, 53 de Pernambuco, 199 do Rio de Janeiro e 133 do Pará. Com eles levaram também a organização monolítica baseada no Ratio Studiorum.
      Pouca coisa restou de prática educativa no Brasil. Continuaram a funcionar o Seminário episcospal, no Pará, e os Seminários de São José e São Pedro, que não se encontravam sob a jurisdição jesuítica; a Escola de Artes e Edificações Militares, na Bahia; e a Escola de Artilharia, no Rio de Janeiro.
      Os jesuítas foram expulsos das colônias por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777, em função de radicais diferenças de objetivos. Enquanto os jesuítas preocupavam-se com o proselitismo e o noviciado, Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potências européias da época. A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal. Ou seja, se as escolas da Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pombal pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado.


Marquês de Pombal

      Através do alvará de 28 de junho de 1759, ao mesmo tempo em que suprimia as escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias, Pombal criava as aulas régias de Latim, Grego e Retórica. Criou também a Diretoria de Estudos que só passou a funcionar após o afastamento de Pombal. Cada aula régia era autônoma e isolada, com professor único e uma não se articulava com as outras.
      Portugal logo percebeu que a educação no Brasil estava estagnada e era preciso oferecer uma solução. Para isso instituiu o "subsídio literário" para manutenção dos ensinos primário e médio. Criado em 1772 era uma taxação, ou um imposto, que incidia sobre a carne verde, o vinho, o vinagre e a aguardente. Além de exíguo, nunca foi cobrado com regularidade e os professores ficavam longos períodos sem receber vencimentos a espera de uma solução vinda de Portugal.
      Os professores eram geralmente mal preparados para a função, já que eram improvisados e mal pagos. Eram nomeados por indicação ou sob concordância de bispos e se tornavam "proprietários" vitalícios de suas aulas régias. 
      De todo esse período de "trevas" sobressaíram-se a criação, no Rio de Janeiro, de um curso de estudos literários e teológicos, em julho de 1776, e do Seminário de Olinda, em 1798, por Dom Azeredo Coutinho, governador interino e bispo de Pernambuco. O Seminário de Olinda "tinha uma estrutura escolar propriamente dita, em que as matérias apresentavam uma sequência lógica, os cursos tinham uma duração determinada e os estudantes eram reunidos em classe e trabalhavam de acordo com um plano de ensino previamente estabelecido" (Piletti, 1996: 37).
      O resultado da decisão de Pombal foi que, no princípio do século XIX (anos 1800...), a educação brasileira estava reduzida a praticamente nada. O sistema jesuítico foi desmantelado e nada que pudesse chegar próximo deles foi organizado para dar continuidade a um trabalho de educação.
      Esta situação somente sofreu uma mudança com a chegada da família real ao Brasil em 1808.



História da Educação no Brasil - Período Jesuítico

Companhia de Jesus foi fundada por Inácio de Loiola e um pequeno grupo de discípulos, na Capela de Montmartre, em Paris, em 1534, com objetivos catequéticos, em função da Reforma Protestante e a expansão do luteranismo na Europa.
      Os primeiros jesuítas chegaram ao território brasileiro em março de 1549 juntamente com o primeiro governador·geral, Tome de Souza. Comandados pelo Padre Manoel de Nóbrega, quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues, contando apenas 21 anos. Irmão Vicente tornou·se o primeiro professor nos moldes europeus e durante mais de 50 anos dedicou·se ao ensino e a propagação da fé religiosa.
      O mais conhecido e talvez o mais atuante foi o noviço José de Anchieta, nascido na Ilha de Tenerife e falecido na cidade de Reritiba, atual Anchieta, no litoral sul do Estado do Espírito Santo, em 1597. Anchieta tornou·se mestre·escola do Colégio de Piratininga; foi missionário em São Vicente, onde escreveu na areia os "Poemas à Virgem Maria" (De beata virgine Dei matre Maria), missionário em Piratininga, Rio de Janeiro e Espírito Santo; Provincial da Companhia de Jesus de 1579 a 1586 e reitor do Colégio do Espírito Santo. Além disso foi autor da Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil.
      No Brasil os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. De Salvador a obra jesuítica estendeu·se para o sul e em 1570, vinte e um anos após a chegada, já era composta por cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia).
      Todas as escolas jesuítas eram regulamentadas por um documento, escrito por Inácio de Loiola, o Ratio atque Instituto Studiorum, chamado abreviadamente de Ratio Studiorum. Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava·se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava·se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais iam estudar na Europa, na Universidade de Coimbra, em Portugal, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na área da medicina.
      Com a descoberta os índios ficaram à mercê dos interesses alienígenas: as cidades desejavam integrá·los ao processo colonizador; os jesuítas desejavam convertê·los ao cristianismo e aos valores europeus; os colonos estavam interessados em usá·los como escravos. Os jesuítas então pensaram em afastar os índios dos interesses dos colonizadores e criaram as reduções ou missões, no interior do território. Nestas Missões, os índios, além de passarem pelo processo de catequização, também são orientados ao trabalho agrícola, que garantiam aos jesuítas uma de suas fontes de renda.
      As Missões acabaram por transformar os índios nômades em sedentários, o que contribuiu decisivamente para facilitar a captura deles pelos colonos, que conseguem, às vezes, capturar tribos inteiras nestas Missões.
      Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos, até 1759, quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, o marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional.

Fonte: Pedagogia em Foco


(Parte do trabalho da disciplina História da Educação e da Pedagogia)

História da educação no Brasil - Introdução



      A História da Educação Brasileira não é uma História difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.
      A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo. Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.
      Num programa de entrevista na televisão o indigenísta Orlando Villas Boas contou um fato observado por ele numa aldeia Xavante que retrata bem a característica educacional entre os índios: Orlando observava uma mulher que fazia alguns potes de barro. Assim que a mulher terminava um pote seu filho, que estava ao lado dela, pegava o pote pronto e o jogava ao chão quebrando. Imediatamente ela iniciava outro e, novamente, assim que estava pronto, seu filho repetia o mesmo ato e o jogava no chão. Esta cena se repetiu por sete potes até que Orlando não se conteve e se aproximou da mulher Xavante e perguntou por que ela deixava o menino quebrar o trabalho que ela havia acabado de terminar. No que a mulher índia respondeu: "- Porque ele quer."
      Podemos também obter algumas noções de como era feita a educação entre os índios na série Xingu, produzida pela extinta Rede Manchete de Televisão. Neste seriado podemos ver crianças indígenas subindo nas estruturas de madeira das construções das ocas, numa altura inconcebivelmente alta.
      Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos.
      Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. Tentou-se as aulas régias, o subsídio literário, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo.
      Na verdade não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras, mas a vinda da Família Real permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a ter uma complexidade maior.
      A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de Lima, a nossa primeira Universidade só surgiu em 1934, em São Paulo.
      Por todo o Império, incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim. Com a Proclamação da República tentou-se várias reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educação brasileira não sofreu uma processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo em termos de modelo.
      Até os dias de hoje muito tem se mexido no planejamento educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os países do mundo, que é a de manter o "status quo" para aqueles que freqüentam os bancos escolares.
      Concluindo podemos dizer que a Educação Brasileira tem um princípio, meio e fim bem demarcado e facilmente observável.
       
Fonte: Pedagogia em Foco 

Minha turma de Pedagogia!


Meus colegas e nossa mui digna tutora presencial : Maria Vanda de Araujo. 
Somo Futuros Pedagogos! :D

Obs. Não estãos todos aqui.

Algumas questões do Simulado de Didática da minha turma.

Ontem na aula de Didática e Práticas de ensino, nossa tutora presencial, fez um simulado da prova. Eu gostei muito das questões, pois me mostrou que eu realmente aprendi mesmo! (rs)
Segue aqui algumas das questões do simulado: 
(  As resposta corretas são as de vermelho)

1. A Epistemologia Genética, desenvolvida por Jean Piaget, é importante na área pedagógica porque:
a) Possibilita o controle total da criança pode aprender, pois só as  informações selecionadas sera oferecidas pelo professor.
b) Divide a pratica pedagógica das crianças por etapas, assim o professor escolhe melhor as informações que vai apresentar a seus alunos.
c) Porque é possível lista uma serie de conteúdos e habilidades para que a criança realize em cada uma das etapas, assim é possível avaliar se a criança esta dentro da normalidade.
d) Possibilita um conhecimento sobre o desenvolvimento infantil,e, assim, sabe-se que a criança aprende por meio da interação sujeito/objeto o que deve ser incentivo na escola.

2. As principais Teorias do currículo são:
a) Teorias Sociointeracionistas, Teorias Críticas e Teorias Tradicionais.
b) Teorias Reprodutivas, Teorias Tradicionais e Teorias Epistomologica.
c) Teorias Tradicionais, Teorias Críticas e Teorias Pós-críticas.
d) Teorias Tradicionais, Teorias históricos-sociais e Teorias Piagetiana

3. O tipo de planejamento em nível macro, no qual esta envolvidos os Sistemas estaduais e Municipais de Educação, é denominado:
a) Planejamento de atividade
b) Planejamento Nacional curricular
c) Planejamento de um sistema educacional
d) Planejamento  de Ensino

4. Haydt (2006) classifica os métodos de ensino como:
a) Sociointeracionistas, Socializantes e Individuais.
b) Interacionistas, Individualizantes e sociais.
c) Individualizantes, Socializantes e Socioindividualizantes.
d) Construtivistas, Sociointeracionistas e Sociais.

5. Segundo Haydt (2006), os recursos visuais podem ser classificados em três categorias, que são:
a) Recursos visuais, Recursos auditivos e Recursos interativos.
b) Recursos visuais, Recursos auditivos e Recursos audiovisuais.
c) Recursos visuais e Recursos auditivos.
d) Recursos visuais, Recursos construtivos.


Essas foram algumas das questões do simulado, fáceis né?! (rs)
E que venha a prova! :)

Abraços,
Dalila Silva.

Quem HenriI Wallon, e qual sua contribuição para a educação?


Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, França, em 1879. Graduou-se em medicina e psicologia. Fez também filosofia. Atuou como médico na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ajudando a cuidar de pessoas com distúrbios psiquiátricos. Em 1925, criou um laboratório de psicologia biológica da criança. Quatro anos mais tarde, tornou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova - instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país e da qual foi presidente de 1946 até morrer, também em Paris, em 1962. Ao longo de toda a vida, dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças.
Militante de esquerda participou das forças de resistência contra Adolf Hitler e foi perseguido pela Gestapo (a polícia política nazista) durante a Segunda Guerra (1939 -1945). Em 1947, propôs mudanças estruturais no sistema educacional francês. Coordenou o projeto Reforma do Ensino, conhecido como Langevin-Wallon - conjunto de propostas equivalente à nossa Lei de Diretrizes e Bases. Nele, por exemplo, está escrito que nenhum aluno deve ser reprovado numa avaliação escolar. Em 1948, lançou a revista Enfance, que serviria de plataforma de novas ideias no mundo da educação - e que rapidamente se transformou numa espécie de bíblia para pesquisadores e professores.
A gênese da inteligência para Wallon é biológica e social, ou seja, segundo este autor o ser humano é organicamente social e esta estruturação orgânica supõe a intervenção da cultura. Nesse sentido, a teoria do desenvolvimento para Wallon é centrada na pessoa completa. Wallon considerava o desenvolvimento da pessoa completa integrada ao meio em que esta sendo imersa com seus aspectos afetivos, cognitivos e motor.
Seu método de pesquisa denomina-se analise genética comparativa multidimensional, o qual consiste em compreender o desenvolvimento da criança a partir da analise comparativa de distinta época e cultura, indivíduos normais e patológicos, assim como entre criança e animais. A fim de abranger o estudo integrado do ser humano o autor formula a noção de campos funcionais (Movimento, Inteligência, Emoção e Pessoa) os quais abarcam as dimensões motora, afetivas e cognitivas que constituem a realidade psíquica do sujeito.
Segundo a teoria de Wallon, as emoções dependem fundamentalmente da organização dos espaços para se manifestarem, a motrocidade, portanto tem caráter pedagógico tanto pela qualidade do gesto e do movimento quanto por sua representação, conforme as ideias de Wallon a escola infelizmente insiste em imobilizar a criança numa carteira limitando justamente a fluidez as emoções do pensamento tão necessário para o desenvolvimento completo. Estudos realizados por Wallon com crianças entre seis e nove anos mostram que o desenvolvimento da inteligência depende essencialmente de como cada um faz diferenciações com a realidade exterior, ocasionando conflitos permanentes entre dois mundos, o inferior, povoado de sonhos e fantasias, e o real, cheios de símbolos e valores sociais e culturais. Wallon diz que o sincretismo (mistura de ideias num mesmo plano) bastante comum nessa fase, e fator determinante para o desenvolvimento intelectual.
Wallon defende a teoria do eu e o outro onde um depende do outro principalmente a partir do instante em que a criança começa a viver a chamada crise de oposição, a descobertas de si próprio isso se dá aos três anos de idade, a hora de saber que (eu sou), manipulação (agredir ou se jogar no chão para alcançar o objetivo), sedução (fazer chantagem emocional com pais e professores), e imitação do outro são características comuns nessa fase até mesmo a dor, o ódio e o sofrimento são elementos estimuladores da construção do eu, isso justifica o espírito critico da teoria Walloriana aos modelos convencionais de educação. As atividades pedagógicas e os objetos devem ser trabalhados de forma variada numa sala de leitura, os temas e as disciplinas não se restringem a trabalhar o conteúdo, mas ajudar a descobrir o eu no outro essa relação dialética ajuda a desenvolver a criança em sintonia com o meio. 
A teoria de Wallon ainda e um desafio para muitos pais, escolas é professores sua obra faz uma resistência aos métodos pedagógicos tradicionais numa época de crises, guerras, separação e individualismo, a escola de Henri Wallon para iluminar a questão da afetividade no processo ensino aprendizagem decorre de varias razões, sua teoria psicogenética dá uma importante, contribuição para a compreensão do processo de desenvolvimento e também contribuição no processo ensino aprendizagem, coloca a questão do desenvolvimento no contexto no qual esta inserida, a escola como um dos meios fundamentais para o desenvolvimento do aluno e do professor, estabelece uma relação fecunda entre psicologia e educação, Wallon e o homem que mostrou que uma pedagogia progressiva pode existir, que nos garante sua existência e que nos explica em que circunstancia e a que preço colocou suas ideias a serviço da psicologia e da educação com objetivo de construir uma educação justa, para uma sociedade mais justa, em suas teorias defendia quatro princípios justiça, dignidade, orientação, cultura geral na teoria de desenvolvimento de Wallon são instrumentos que nos auxiliam na compreensão do processo de constituição de pessoas que vai do bebê ao adulto de sua espécie. Elementos para uma reflexão de como o ensino pode criar intencionalmente condições para favorecer esse processo proporcionando a aprendizagem de novos comportamentos, ideias e valores.
Na teoria psicogenética o eixo principal no processo de desenvolvimento e a integração em dois sentidos: integração organismo-meio, integração cognitiva, afetiva motora. Essa interação da criança com o meio, uma relação entre os fatores orgânicos e socioculturais. O meio e um complemento indispensável ele devera corresponder a suas necessidades e as suas aptidões sensório-motoras, e psicomotoras, não e menos verdadeiro que a sociedade coloca o homem em presença de novos meios, Wallon foi um grande homem e suas contribuições imensuráveis das quais discutimos todo tempo. 
(Parte do trabalho da disciplina Fundamentos Filosóficos da Educação)